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As mulheres não podem prescindir da ação política

abril 29th, 2010

por Maria João Silveirinha (Investigadora e professora universitária, na Universidade de Coimbra)

O feminismo em Portugal, como movimento político, foi durante muitos anos quase inexistentes por comparação à maioria dos países europeus. Estruturalmente não era possível fazer exigências de igualdade política e, portanto, a militância feminista era muito difícil. Será bom recordar que em 1936 a Constituição do Estado Novo estabelecia a igualdade de direitos perante a lei, “salvas, quanto à mulher, as diferenças resultantes da sua natureza e do bem da família” e que no Código Civil de 1967 a família ainda era chefiada pelo marido.

Nestas condições, acrescidas de uma fortíssima debilidade real em termos educacionais, econômicos, sociais, dificilmente o feminismo se poderia afirmar entre nós. Com efeito, para além dos controles formais, toda uma forte estrutura de dominação informal ligada aos papéis sociais e à extrema hierarquização social e econômica dificultava qualquer ressonância social do feminismo como expressão das lutas femininas. Pelo contrário, ganhava uma estranha expressão em organizações governamentais e estatais de mulheres e juventude, de que são exemplos a Obra das Mães pela Educação Nacional e a Mocidade Portuguesa.

Por todas estas razões, e não significando isto que não tenham existido momentos (mais que movimentos) feministas, talvez em termos formais, só o movimento para a Libertação das Mulheres possa ser considerado um movimento feminista.

Hoje o feminismo em Portugal partilha – ainda que aparentemente só do ponto de vista teórico – dos dilemas que se colocam às feministas de todo o mundo, incluindo a sua dilaceração por expressões identitárias de cor, de classe, de preferência sexual, etc.

Poderemos dizer que o que dá forma às diversas formulações da teoria feminista é a determinação de eliminar a subordinação das mulheres. Mas no momento em que se tenta aprofundar este acordo, logo surgem os travões ao mesmo, expressos nas muito diferentes explicações dos seus elementos: Que subordinação? Que igualdade? O que é uma mulher (e um homem)? Como se consegue essa igualdade?

Só muito recentemente foi abandonando o pressuposto da inferioridade natural das mulheres, aceitando que as mulheres, tanto como os homens, deveriam considerar-se “seres livres e iguais”, capazes de se auto-determinar. Neste início de século pode dizer-se que quase todas as democracias adotaram leis anti-discriminatórias que procuram assegurar um igual acesso das mulheres ao emprego, à educação, aos cargos políticos, etc..

Mas também neste início de século é bem visível como estas mesmas leis não trouxeram a igualdade sexual. Não mudaram as mentalidades, dir-se-á. E muitas, efetivamente, não mudaram. Mas talvez o problema seja também de outra ordem mais complexa. Numa sociedade em que, num quadro legal de competência neutras em matéria de sexo, se premiam crescentemente “estruturas de mérito”, o problema reside no fato de essas mesmas “estruturas de mérito” estarem normalmente definidas de uma tal forma que os homens são frequentemente mais aptos para elas. Tal legitima num movimento circular, uma sociedade que, mesmo reconhecendo formalmente o princípio da igualdade, continua fundada no androcentrismo e na autoridade masculina.

Encurraladas em estruturas onde verdadeiramente não podem (e também frequentemente não querem) concorrer, o problema da desigualdade transforma-se num problema de dominação, para o qual a solução não só é a ausência de discriminação formal, mas a substantiva distribuição do poder.

O feminismo deu frutos concretos em alguns dos seus objetivos e, sobretudo, conscientizou as mulheres. Mas ainda são muitos os lugares concretos e simbólicos que não permitem à agenda feminina esgotar-se. As armas da dominação são hoje mais subtis (ainda que se mantenham também muitas das de sempre) – a tecnologia, as novas tecnologias reprodutivas, a exploração da intimidade, o avanço do neoliberalismo, o fundamentalismo – e isso gera também uma maior diversidade da experiência e, portanto do pensamento feminista.

O feminismo não é, como por vezes se pretende, um movimento de emancipação à medida da mulher branca heterossexual de classe média. Tão-pouco é defensável que o feminismo já não é necessário porque as mulheres resolveram os seus problemas.

A expressão da dominação é necessariamente diferente em cada período histórico e as mulheres encontraram discriminações de diferentes tipos em diferentes momentos, pedindo reivindicações específicas. Mas, de formas diferenciadas, as mulheres não poderão prescindir da ação política (mesmo que a partir da sua experiência pessoal e localizada) como antídoto do cansaço.

Igualdade de Gênero no Jornalismo é objetivo do Projeto Global de Monitoramento de Mídia 2010

março 25th, 2010

De acordo com o relatório preliminar do Projeto Global Monitoramento de Mídia 2010 somente 24% das pessoas vistas, ouvidas ou a respeito de quem se lê nas notícias são mulheres. O relatório foi divulgado por ocasião da 54ª sessão da Comissão da ONU sobre a Condição da Mulher, em Nova York, em março deste ano.

Grupo de voluntários de 130 países de todo mundo, em 10 de novembro de 2009, se debruçaram sobre seus jornais de circulação nacional, ouvindo notícias de rádio e assistindo de perto a televisão local. Suas ferramentas eram lápis e códigos, com os quais faziam análise, observação e registro de informações relativas aos indicadores de gênero na mídia noticiosa para o Projeto Global Monitoramento de Mídia – a maior pesquisa e iniciativa na mídia noticiosa. Fazer surgir uma representação de gênero justa e equilibrada na mídia noticiosa é o objetivo deste projeto.

Baseados em uma amostragem de 42 paises na África, Ásia, América Latina, no Caribe, nas Ilhas do Pacífico e na Europa, onde incluem 6.902 itens de notícias e 14.044 tópicos de notícias, incluindo pessoas entrevistadas nas notícias o projeto apresentou um relatório preliminar com os resultados até então obtidos.

“A mídia noticiosa parece servir a interesses masculinos; a atenção às mulheres é extremamente negligente, apesar de as mulheres estarem em maior número, nacionalmente; as mulheres são a vida das comunidades, particularmente em assentamentos informais e em áreas rurais”, observou Edouard Adzotsa, Secretário Geral do Sindicado dos Jornalistas da África Central e Coordenador do GMMP no Congo Brazzaville durante o monitoramento do Projeto Global de Monitoramento da Mídia.

Alguns resultados impressionam e apresentam indicativos de uma sociedade ainda patriarcal e globalizada. Alguns exemplos: 24% das pessoas entrevistadas, ouvidas, vistas ou a respeito de quem se lê em transmissões principais e notícias impressas são mulheres; somente 16% de todas as matérias concentram-se especificamente em mulheres. Portanto, as mulheres se informam, mas as notícias predominantes pertencem ao universo masculino.

Outra informação importante é que de cada cinco especialistas entrevistados menos de um é mulher, entretanto, os homens predominam fortemente como testemunhas e relatores de experiências pessoais em matérias. Dessa maneira, a reprodução do patriarcalismo se impõe independentemente da cultura do país pesquisado.

A pesquisa mostrou ainda que as mulheres em noticiários são identificadas por seus relacionamentos familiares (esposa, mãe, filha), cinco vezes mais que os homens. Quase metade (48%) de todas as matérias reforça estereótipos de gênero, enquanto 8% das matérias questionam estereótipos de gênero.

Outra revelação interessante da pesquisa é que, em geral, as mulheres permanecem extremamente sub-representadas na cobertura de notícias, em comparação com os homens, retratando um mundo em que as mulheres estão ausentes. Mostrou também a escassez de visões e opiniões de mulheres, em comparação com perspectivas masculinas, nos principais noticiários.

Em relação aos resultados obtidos nas edições anteriores do Projeto Global, a cada cinco anos de 1995, há sinais de mudança em direção a notícias mais equilibradas e sensíveis no tocante a gênero. Matérias com temas femininos aumentaram de 17% para 24% nos últimos 15 anos. A opinião popular em notícias agora chegou à igualdade, se comparada com 2005, quando 66%, a opinião popular era majoritariamente prestada por homens.

“Um retrato de gênero justo é uma aspiração profissional e ética, similar ao respeito por precisão, justiça e honestidade”, diz Aidan White, Secretário Geral da Federação Internacional de Jornalistas (Internation of Journalists – IFJ). A publicação dos resultados do Projeto Global de Monitoramento de Mídia no IFJ recebeu o nome de “Alcançando o Equilíbrio: Igualdade de Gênero no Jornalismo”.

O Projeto Global de Monitoramento de Mídia é coordenado pela Associação Mundial para a Comunicação Cristã (World Association for Christian Communication – WACC), uma ONG internacional com escritórios no Canadá e no Reino Unido, que promove comunicação em prol de mudanças sociais, em colaboração com o analista de dados Media Monitoring Africa, da África do Sul. A Gender Links, também sediada na África do Sul, forneceu assessoria para o aprimoramento das ferramentas de monitoramento e da metodologia.

Os voluntários que participaram do dia do monitoramento incluem ativistas das áreas de gênero e mídia, grupos de comunicação de base, pesquisadores/as universitários/as e estudantes de comunicação, profissionais de mídia, associações de jornalistas, redes de mídia alternativas e grupos religiosos. O projeto é apoiado pelo Unifem – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher.
No Brasil, a coordenação ficou a cargo de Sandra Duarte de Souza (Universidade Metodista) e Vera Vieira (Rede Mulher de Educação e Associação Mulheres pela Paz).

Fonte: WACC – World Association for Christian Communication

Aumenta número de mulheres no trabalho, mas salário ainda é menor

março 24th, 2010

As mulheres dobraram sua participação em cargos de presidência, diretoria e gerência de empresas e já ocupam quase metade dos postos de coordenação, tudo na última década. O levantamento foi feito realizado em fevereiro deste ano, 101.369 empresas listadas e traz dados expressivos: atualmente essas profissionais somam 21,88% dos cargos mais elevados, sendo que eram apenas um poço mais de 10% há questão de 13 anos.
No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -, mostrou que a escolaridade médias da mulheres em áreas urbanas é de 9,2% anos.Já na dos homens não de 8,2% de estudo. “Preconceitos existem e superamos com trabalho e preparo. Conclui meu mestrado com 23 anos e fiz um segundo, primeiro na área de marketing e depois na administrativa. Hoje, estou tentando fechar meu doutorado”, relata Sheyla Rocha, diretora de negócios do Gad`Retail, empresa que oferece soluções de inteligência estratégica de varejo com foco na experiência de marca.
Sheyla diz que preparo, foco e bagagem fazem a mulher decolar e superar qualquer barreira.
As mulheres são promovidas mais rapidamente que os homens. Elas conquistam cargos mais elevados, em média três anos antes. Qualificadas, elas estão aptas para disputar postos de trabalho com os homens em condições de igualdade. “Noto que conforme a mulher demonstra a sua capacidade, desenvoltura, ela vai de fato conquistando essa receptividade. Isso é notório e pelas áreas que dou consultoria percebo que ela ganha espaço pela credibilidade da sua competência”, observa Dilza Franchin, consultora e conselheira da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de São Paulo.
Ela acredita que existem áreas que são mais resistentes à entrada do sexo feminino. “Às vezes a mulher tem muito mais dificuldade, por estar possivelmente ocupando o lugar de um homem que está na mesma linha e nível na corporação”, completa.
. Além de ganhar cada vez mais campo no universo corporativo, a mulher tem diversos outros compromissos na vida pessoal. A principal dificuldade que encontram hoje para assumir cargos de direção e gestão é a questão da conciliação da vida particular com a profissional. Um dos grandes desafios é harmonizar toda a responsabilidade profissional com a família. “É dar conta da casa, da família e estar tudo a contento. Olho e está tudo caminhando bem com os filhos, no casamento e na casa. Dá uma satisfação muito grande, porque são muitos desafios”, opina Leda Blagevitch, diretora de novos negócios da Asyst International, multinacional brasileira de gestão e operação de Tecnologia da Informação.
Sheyla Rocha reforça: “as pessoas pressupõe que a mulher tem que conciliar a vida pessoal com a profissional, e podemos fazer as duas coisas bem, sem precisa dar prioridade para qualquer das duas”, frisou.
Tudo estaria no seu devido lugar se não houvesse discriminação no que toca ao salário. Mesmo contratada para cargos mais elevados para todos os portes e perfis de empresas, elas continuam a receber salários inferiores aos dos homens. Atualmente, para cargos de gerente e diretor, por exemplo, os homens ganham 11% a mais do que as pessoas do sexo feminino. O estudo nesse sentido foi realizado pela Catho Online.
Ai entra a questão da equidade, alvo de diversas matérias do Feminal.
O caminho é longo, mas somente com perseverança, apostando nos desafios vencidos diariamente, é que se chegará ao equilíbrio entre os gêneros no trabalho.

Hollywood se rende à mulher com Oscar de melhor direção

março 9th, 2010

Depois de 82 anos, a Academia de Hollywood  concedeu o principal prêmio a mulher, rompendo assim com uma tradição quase que secular de somente dar o prêmio aos homens.

Com seis estatuetas, “Guerra ao Terror” foi o grande vencedor do Oscar 2010. O longa venceu as principais categorias da 82ª edição da maior festa do cinema mundial, realizada no Teatro Kodak, em Los Angeles, incluindo as de melhor filme e direção para Kathryn Bigelow, a primeira mulher a levar o prêmio.

 O longa sobre uma unidade antibombas do exército norte-americano no Iraque também levou as estatuetas de melhor roteiro original, montagem, som e edição de som. “Eu gostaria de dedicar isto às mulheres e aos homens no serviço militar que arriscam suas vidas diariamente no Iraque, Afeganistão e ao redor do mundo”, disse Bigelow.

Já o principal concorrente do filme, “Avatar”, acabou vencendo apenas em categorias técnicas. O blockbuster em 3D de James Cameron – ex-marido de Bigelow – foi premiado por efeitos visuais, fotografia e direção de arte.

Um passo rumo à equidade

março 6th, 2010

Cada vez mais as mulheres se destacam em atividades até pouco tempo consideradas exclusivamente masculinas. Demonstrando que dito sexo frágil vem aumentando consideravelmente a amplitude de suas conquistas, em 2009 o Prêmio Nobel da Economia foi concedido pela primeira vez a uma mulher, a cientista política norte-americana Elinor Ostrom. Para pesquisadores interessados no estudo da participação da feminina na sociedade, o acontecimento teve o poder de indicar uma nova etapa na conquista da equidade entre os gêneros.
No entender da professora da Faculdade de Ciências Humana da Pucrs Ruth Inácio ainda persiste certa tendência a se considerar esse tipo de debate como “coisa de feminista”. “Acredito que esse prêmio vai dar visibilidade a uma discussão que, ou ela está encerrada em pequenos círculos acadêmicos, ou ela é considerada socialmente como secundária: qual a importância se é homem ou se é mulher?” Para ela, esse destaque no universo da ciência é altamente relevante, considerando as enormes dificuldades enfrentadas, ainda hoje, pelas mulheres nas atividades acadêmicas. “Quando a tua vida foi restrita a uma limitação cognitiva no âmbito científico, onde os teus papéis todos, que são múltiplos, te sugam a vida e te impedem uma dedicação mais significativa para o mundo acadêmico, quando isso ocorre as pessoas ainda acham que isso é secundário”, analisa.
O professor do IPA, Attico Chassot, ressalta que outros prêmios Nobel já haviam sido concedidos a mulheres, embora em número bastante inferior ao de homens. Além disso, a maioria dividiu o prêmio com outro cientista de sexo masculino (situação ocorrida também com Elinor, que premiada junto com o norte-americano Oliver Williamson).
Ele lembra que a ausência de nomes femininos na lista dos laureados com o prêmio da Economia chamava a atenção há alguns anos. “Essa coisa de olhar mais para o lar, de saber fazer as compras, criava a expectativa de que a gente pudesse ter uma mulher no Prêmio Nobel da Economia, afinal de contas o fazer delas talvez estivesse mais próximo daquilo que a gente por uma economia ligada às coisas do mundo presente”, considera. “A gente até dizia, a título de brincadeira, que a economia estava tão mal porque nunca houve prêmio para nenhuma mulher”, finalizou Chassot.
Emissão de títulos – Muito embora o administrador Luiz Fernando Garcia, especialista em manejo comportamental, empreendedorismo e negócios, diga que empresas comandadas por mulheres costumam ter crescimento mais lento, não por incompetência, mas por maior responsabilidade, os homens são mais focados em resultados, da mesma forma, mulheres tendem a se arriscar menos, comparou ele.
Para a professora Ruth, o Nobel inovou não apenas pela escolha de Elinor, mas também pelo tema dos seus estudos, que demonstraram como propriedades comuns podem ser administradas com sucesso por associações de usuários. “O trabalho premiado de Elinor se destaca como um tema que aborda os incentivos necessários aos indivíduos para um só socialmente equilibrado dos recursos. Aspectos esses que são mais usuais na psique feminina” analisa Garcia. Percebendo as mudanças em curso na sociedade, o administrador constata que as mulheres estão mais preparadas para o futuro. “As palavras-chave do novo modelo são: integrativo, intuitivo, síntese, holístico, não linear. E estes são peculiares ao feminino”.
Buscando razões para a postura de submissão da mulher diante da sociedade e , mais especificamente, no âmbito da ciência, os professores Ruth Inácio e Attico Chassot voltam seus olhares de pesquisadores para as origens da civilização. Na história da humanidade, Ruth percebe que, culturalmente, a mulher sempre esteve restrita ao universo privado, do lar, onde o desenvolvimento da intelectualidade não seria valorizado. “No paleolítico superior, quando os seres humanos se sedentarizam e dividem as tarefas, a mulher fica com as tarefas do universo privado e o homem com o universo público”, ressalta. Entretanto, diz a professora, naquele período as tarefas ainda eram complementares, por serem ambas essenciais à sobrevivência do grupo. “Complicado é quando se estabelece uma hierarquia, porque ninguém superior a ninguém. Nós somos maravilhosamente diferentes”, enfatiza.
Fonte: JC Mulher (20/11/09)

Primeira mulher assume o Rotary

março 6th, 2010

Alice Polacchini é a primeira mulher eleita governadora do Rotary Club Internacional, Distrito 4680. Ela assumirá em julho e comandará a organização na gestão 2010/2011. Ela participou em San Diego, Estados Unidos, do curso de treinamento para o cargo. Ao todo, estiveram presentes 500 governadores eleitos de 165 países.
Alice destaca a importância do posto e de ser a primeira mulher no Estado a comandar o Rotary. Ela ainda se comprometeu a estender a campanha de vacinação e erradicação da poliomielite em todo o mundo. Há cinco países que ainda registram a patologia.
Os rotarianos são sócios de seus respectivos Rotary Clubs, que, por sua vez, são membros do Rotary Interncional. Alice pertence ao Rotary Club Porto Alegre Independência. Um dos projetos desse Club é a prevenção de doenças, especialmente virais. Em 2010, a meta é ampliar as campanhas de orientação à população, para que mais pessoas se previnam e saibam como proceder em caso de detecção da patologia.
Outra meta é adquirir, em parceria com outros órgãos ou entidades, equipamentos de identificação de morte cerebral, já que UTIs no Estado que não têm o aparelho, descumprindo a legislação.